Qual a verdadeira resposta para a pergunta o que é ser pai? Ser pai é acima de tudo ser o amigo de todas as horas, o exemplo a ser seguido.
Como ser pai ? O que é ser pai? Qual seu dever perante a sociedade e família sua missão, suas responsabilidades para educar, cuidar, ensinar e principalmente passar seu carinho.
Por mais que a resposta pareça obvia somente aquele que experimentou a sensação e a emoção de ser pai é que pode descrever com palavras e fatos sua missão na educação dos filhos e como exemplo na sociedade.
Respeitar e reconhecer as necessidades das crianças e exigir seu espaço na vida dos filhos são alguns dos desafios da paternidade. Não basta somente suprir as necessidades temos que estar presentes em todos momentos por isso filho é assunto serio não é como comprar carro,filho exige carinho, atenção, dedicação,abdicar de algumas horas somente para estar juntos, dar exemplos, o toque reforça a presença e é essencial para o desenvolvimento da criança.
Atitudes para ser um bom pai ...
1. Participe ativamente – e com frequência
Participar só quando chega o boletim da escola não vale: é preciso se aproximar do cotidiano da criança. “O pai deve participar como quem vai dar o limite, quem vai estimular e elogiar, quem vai acompanhar a criança”, diz Quézia Bombonatto. Segundo ela, cinco minutos por dia já podem ser muito importantes para o desenvolvimento da relação de ambos. Mas não adianta pegar apenas um dia do mês e, de alguma forma, tentar “tirar o atraso”. A proximidade se constrói aos poucos e é importante para a criança sentir que pode confiar no pai e que está sendo valorizada. “É preciso, por exemplo, acompanhar o que está acontecendo na escola, e não somente perguntar quais notas ela tirou”. Transformar estes momentos em significado para a criança já é um bom começo.
2. Não confunda atenção afetiva com atenção material
Ao testemunhar um mau comportamento dos filhos, muitos pais se queixam dizendo “Mas não está faltando nada para ele”. Não está faltando nada mesmo? Carinho não pode ser trocado por presentes. “A presença é muito importante”. Se envolver com os filhos não se resume a levar um chocolate no final do dia, ao voltar do trabalho.
3. Seja carinhoso
Muitos pais confundem masculinidade com falta de afeto e evitam beijar e abraçar a criança. Essa falta não pode ser excessiva: o pai pode e deve mostrar o amor que sente pelo filho. Segundo Cris Poli, é preciso haver uma interação física com a criança também durante as brincadeiras. Às vezes o pai prefere não brincar de boneca com as filhas, por exemplo, por ficar constrangido, mas é preciso se adaptar. E fazer brincadeiras com interação mais pessoal – ficar somente no computador e no videogame não é uma solução. A criança precisa de afeto.
4. Não seja autoritário, mas tenha autoridade
Muitos homens confundem autoritarismo com masculinidade e se tornam pais que se impõe por meio do berro e da ameaça. Para o psicanalista Rubens de Aguiar Maciel, especialista em desenvolvimento humano e paternidade, os pais devem evitar a imposição de regra pela regra. “É muito prejudicial as crianças serem obrigadas a fazer isso ou aquilo porque o pai mandou, sem que haja alguma explicação maior”, diz. A autoridade fica superficial, pois aquela ordem não faz nenhum sentido para a criança.
Para Cris Poli, pais com perfil autoritário impedem a criança de expressar sentimentos e pensamentos com facilidade, pois ela não se sente respeitada. “Se um pai é autoritário e se impõe pela força e pelo medo, acaba inibindo a criança. Ela pode crescer mais tímida e introvertida, com dificuldade para se expressar”, diz. Limites devem ser construídos – e não impostos.
5. Não seja excessivamente permissivo
Na contramão dos pais autoritários estão os pais permissivos. Embora afetuosos, eles não se dispõem a estabelecer limites para os filhos. E terminam sendo ausentes. Segundo Cris Poli, os pais demasiadamente permissivos deixam de se posicionar e preferem deixar o filho fazer tudo o que quer. “É aquele pai que costuma dizer: ‘vê com a sua mãe’ e nunca toma as decisões”, diz a “Supernanny”.
6. Se posicione como pai
Para Cris Poli, o erro mais recorrente dos pais é não tomar uma postura em relação à educação dos filhos. “A ausência, a falta de posicionamento e de autoridade são uma carência muito forte”, diz ela. Essa regra vale não só para a hora de tomar decisões, mas também para os afazeres miúdos e os cuidados do dia a dia, como o banho, a comida e as brincadeiras. Até porque as modalidades de diversão e aprendizagem da mãe costumam ser diferentes da do pai. “O lúdico é importante e deve vir dos dois”, defende Quézia.
7. Exija seu espaço
De acordo com a psicóloga Camila Guedes Henn, do Núcleo de Infância e Família (NUDIF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a mãe também deve dar espaço para a entrada do pai na vida dos filhos. “Às vezes elas não acreditam muito na capacidade do pai de cuidar da criança, e é algo que não pode acontecer”, diz. A figura masculina também é importante e deve atuar em colaboração com a mãe, trocando opiniões sem que um desautorize o outro.
8. Seja um bom cidadão
Um bom pai é também um bom marido e um bom cidadão. De acordo com o psicanalista Rubens de Aguiar Maciel, todo o ambiente ao redor da criança influencia na formação dela e a figura do pai também conta. Para os filhos crescerem da melhor maneira possível, portanto, os pais devem ser maduros emocionalmente. “O homem e a mulher precisam saber quais são os próprios valores diante de uma sociedade que muitas vezes os leva a conhecer pouco sobre si mesmos e a serem competitivos e consumistas”, resume ele. “Para ser um bom pai é preciso procurar, antes, ser um bom ser humano”, completa.
SER PAI ...
Ser Pai é se entregar
Ser Pai é ter alguém para se espelhar
Ser Pai é se comprometer
Ser Pai é ter alguém para ensinar.
Na entrega o pai se dedica
A ser mais que um simples Pai
Abdica das ilusões da vida
Pois estas já não mais o satisfaz.
O Pai projeta uma imagem
Que o filho espelhará por toda a vida
Será sempre um exemplo
Do que é certo e nunca será fugaz.
Ser Pai não se aprende nos livros
Ser Pai não é teoria, é prática
É presença na vida e lembrança na morte
É exemplo a se seguir, é experiência...
Obrigado Pai por ser o exemplo
Obrigado Pai por ser a imagem
Obrigado Pai por ser presença
Obrigado Pai pela Viagem
Que fizemos nessa imensa jornada da vida
Na qual fomos companheiros, aventureiros
Às vezes desordeiros, mas nunca, nunca
Deixamos de ser Filho(a) e Pai.
(Luis Alves)
Fonte: Luis Alves é colaborador do site Esoterikha.com site: delasig.com.br/filhos/educacao