O mundo em que vivemos hoje exige um grau de estresse bastante alto do qual não podemos fugir. Temos entretanto que aprender a controlá-la partindo do equilíbrio de energia positiva e negativa gerada por esse corre-corre da vida moderna. Hipertensão, colesterol elevado, diabetes, úlceras nervosas, dores de cabeça e etc. são algumas das várias conseqüências desse estresse e que muitas pessoas acabam adquirindo outras patologias quando apenas procuram uma forma medicamentosa alopática sem o combate ou controle efetivo da causa. Para ajudar nesse processo, vem crescendo as terapias alternativas e entre elas o Shiatsu.
Nascida no Japão teve sua origem em outra massagem chamada Amna que utiliza técnica como esfregar, apalpar, apertar com dedos e etc.
Embora cada shiatsoterapeuta use uma variedade de técnicas associadas, todas partem de um princípio comum fundamentado na força vital conhecida como "Ki" ou "Chi", para nós ocidentais, traduzida como energia, fato inegável em qualquer crença. Se nosso corpo tem energia ela corre por algum lugar e deve ter um caminho chamado de meridianos assim como o sangue corre pelas artérias e veias.
Segundo a teoria japonesa, cada meridiano está ligado a um órgão ou função psicofísica e seu respectivo "Ki" podendo ser tocado em certos pontos ao longo de seu trajeto representado por um verdadeiro mapa que são os mesmos da acupuntura, uma especialidade reconhecida pela Medicina. Em japonês esses pontos são os "Tsubôs".
Quando estamos com nossas energias em equilíbrio, tudo vai bem. Entretanto, qual de nós seres mortais, consegue isso? O Shiatsu consiste em tocar nesses pontos de fluxo interrompido de energia e liberá-los. Como os rios de uma cidade, o lixo acumulado em determinado ponto impede as águas de circularem livremente ficando antes da obstrução um excesso de água e depois, pouca água corre no leito. Com os meridianos pode ocorrer o mesmo.
É bom que se diga. Mesmo sendo uma terapia alternativa é preciso ter habilitação além da empatia própria de quem gosta de cuidar de gente. Escolha bem o seu terapeuta.
(Runnes)
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